Na interpretação mística da Beatlemania, John era o Fogo, Paul
o Ar, Ringo a Terra e George era a Água, elemento que denota
sonho, imaginação e muita vida interior.
De fato, ele sempre foi o mais introspectivo dos Beatles. Nos
primeiros tempos, preocupava-se mais em aperfeiçoar seu
virtuosismo na guitarra do que em aparecer. Apesar do talento,
foi o último a se destacar numa carreira solo. Contribuía com uma
ou duas músicas em cada disco do grupo, já que Lennon e McCartney monopolizavam as composições. A partir de 1966,
começou a compor com mais intensidade, no início ligado a
temas românticos, como John e Paul, depois escolhendo o
misticismo como matéria-prima.
As biografias mais recentes sobre os Beatles revelam seu lado
mulherengo, o que teria sido um dos motivos da separação de
Pattie Boyd.
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